segunda-feira, 11 de janeiro de 2010




Forças invisíveis


Amor, morte, poder e tempo. Faz-se necessário amar, pois queremos ser amados e às vezes somos amados; faz-se necessário entendermos e aceitarmos a morte para que a vida tenha sentido; faz-se necessário a luta para que os louros do sucesso nos contemplem, mas nunca devemos nos deixar cair nas armadilhas do poder que conseguiremos com o sucesso, pois de nada vale o poder sem humanização e depois de tudo somos efêmeros neste mundo criado pelo nosso ver e sentir.
Assim que morreu ele veio me contar que entrou num lugar belíssimo e que estava rodeado com todo o conforto, que jamais viu então de repente sumiu durante quinze anos.
Certo dia voltou e contou que um sujeito de branco se aproximou e disse:
- você tem direito a tudo que desejar.
Fez tudo que sonhou e não pode fazer durante a vida. Depois de muitos anos de prazeres, procurou o sujeito de branco. E disse que já tinha experimentado tudo, agora precisava de um pouco de responsabilidades. – O quê? Ocupação! - O que você disse? Quero trabalhar para me sentir útil. – Que pena essa é a única coisa que você não poder fazer aqui! Disse o sujeito de branco.
Desse jeito ficarei eu a eternidade sem fazer nada e sem mudar nada? Hora essa preferia mil vezes estar nos quintos dos infernos!
Sim. Mas onde é que o senhor pensa que tá?

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